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I Pedro - Ana compartilha...

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Em I Pedro:
17 E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa "peregrinação", 18 Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, 19 Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, 20 O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós; (...) 23 Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.
Peregrinos. O Amauri Jr chamou “estrangeiros”. Seja qual for o nome, o fato é que a Palavra de Deus a cada dia me parece coisa de doido! E glória a Deus somos chamados diariamente a permanecer e crescer nessa “loucura” santa.
Lendo esses versículos fiquei pensando: “tempo de peregrinação”, “resgatados pelo sangue”, “gerados de novo”. Aparentemente termos desconexos, mas que tem tudo a ver espiritualmente falando. E apesar de cada dia o espiritual tornar-se mais real e vivo para mim, ao mesmo tempo estou em constante choque com a “tradição que recebi dos meus pais” e do mundo que me cerca, cheio de razões e explicações empíricas para tudo que acontece.
Fato é que somos peregrinos, estrangeiros, presos neste tempo, mas predestinados a eternidade com Cristo. Daí o mistério: conquistarmos dia-a-dia essa eternidade, através da busca verdadeira por uma vida de santidade no Senhor, pois sem ela não podemos nos achegar a Sua presença. E, hoje, só conseguimos isso porque fomos comprados pelo alto e impagável preço do sangue de Jesus. Esse lance do preço merece um parágrafo!
Bah, ouvi uma palavra que abriu meu entendimento espiritual sobre o sangue. Talvez pra muitos isso já seja batido, mas quando ouvi foi revelador, saltou aos olhos. Aqui na nossa realidade terrena, alto preço é medido em dólar, euro, muitos imóveis, uma excelente carteira de ações na bolsa, e podemos enumerar n formas de representar riqueza. No mundo espiritual a moeda não é dinheiro, mas sangue. Por isso até hoje os demônios requerem sacrifícios de sangue, temos exemplo disso só dando uma volta no bairro, nas esquinas... Mas, pela nossa vida, pela nossa eternidade com Cristo, ou simplesmente para batermos um papo com Ele em oração a qualquer momento, tudo já foi quitado. Temos um cheque em branco no mundo espiritual para falarmos com Jesus à hora que quisermos. Podemos pedir a Ele qualquer coisa, com fé, pelo sangue iremos receber (claro, neh, amados, oh a coerência nesse ponto...). Esse “óbvio” de que temos livre acesso ao mundo espiritual, na presença de Deus, pra tudo, pelo sangue de Jesus, nos passa batido, pois estamos olhando pra tantas coisas que acabamos deixando passar nossos dias e nossa vida sem usufruir dessa herança, tornando banal o sacrifício de Cristo. Ele se derramou para ter comunhão íntima e permanente conosco e nós nem aí pra Ele muitas vezes, envolvidos em mil coisas, até na Igreja.
Mas como fazer para que a realidade da minha vida em Cristo, como peregrino nesta terra, e o sacrifício de Jesus sejam reais e transformadores da minha vida? Em I Pe 1.23: “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre.” Preciso matar o velho homem em mim, todo o dia quando acordo. Permitir que o novo seja gerado pela Palavra, só assim pra conseguir cumprir meu caminho como peregrino nesse tempo, seguindo rumo à eternidade com Cristo, com a mochilinha, ou melhor, minha cruz nas costas, dia após dia. Acho que essa morte não é total, nem instantânea, mas aos poucos vamos sendo gerados por Deus novamente, área por área da nossa vida... pelo menos é assim que vejo ele lidar comigo.

I Pe 2.11 “Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma;”

Amo vocês,
Aninha

1 comentários:

  1. Amauri Jr.

    Bah, que bênção de palavra/testemunho! Esse negócio tá pegando forte mesmo.

    Mas não sou eu que chamo "estrangeiros", é a Bíblia NVI! hehehe

    Bjo

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