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Filipenses - Ana compartilha... Perder é ganho

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“Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo,” Filipenses 3:5-8

“mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo”... como nos apegamos à nossa vida nesta terra! Quando li esta palavra fiquei pensando, e ainda estou, em quantas coisas eu “anexo” à minha vida e que acabam me separando de Jesus, me separando da “excelência do conhecimento de Cristo Jesus”.
Sabem, Deus tem ministrado muito comigo sobre essas “perdas”, tenho passado minha vida a limpo para que o Espírito Santo me mostre o que está impedindo que eu desfrute da “plenitude de Deus” em todas as áreas da minha vida. Pode até parecer loucura, crentês, como vocês quiserem chamar, mas tem dado certo! A cada coisa que eu jogo fora, percebo algo novo de Deus brotando dentro de mim; é como se eu estivesse arando a terra do meu homem espiritual, permitindo que ela respire ares novos pelo Espírito Santo, e então Deus começa a fazer brotar algo especial onde antes só havia terra seca e “uma das coisinha que a Ana vinha guardando”...
Depois de ler toda essa reputação, tradição, família, profissão, tudo que Paulo abriu mão – “Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível.”; de nada adiantou tantos títulos e “crachás” se ele não tinha o detentor da vida! Bah, com certeza as coisas que eu andava levando comigo: CDs, livros, lugares, “amizades”, escolhas, posições, de longe tinham esse peso todo que as “coisas” que Paula carregava, e eu também não estava vivendo a plenitude de Deus.
Certo que ainda há várias “coisinhas de estimação” a serem deixadas pelo caminho, mas quando percebo uma delas, e meu coração aperta: Bah, mas isso eu gosto tanto! – lembro que, pela “excelência do conhecimento de Cristo” vale a pena deixar, abrir mão. Vale muito a pena repensar nossa vida para “ser achado nEle” (v. 9), para “conhecê-lo” (v. 10). Com todo esse peso do mundo não conseguimos ter uma experiência real com Jesus, o mundo nos separa dele.
Mas, não basta apenas abrir mão dessas coisas, deixando-as ali, à vista, para quando bater a saudade nos permitirmos “dar uma pecadinha”, “só um segundinho”. Paulo continua: “mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (v. 13 e 14). Deus é Deus de novidade, de movimento. Não podemos ficar parados na fé, ou presos a nada. E isso é tão sutil, que se a gente ratear já paramos! Precisamos “deixar” e “seguir” em frente, para nosso alvo. Isso é um desafio diário para mim: estar alerta espiritualmente. Alerta para não perder o alvo, para não descuidar de ler a palavra, de encher minha vida com louvor e adoração, alerta para estar ligada ao corpo, indo à Igreja. Sem perder o foco, sem desviar do alvo.
E, que alvo é esse? Eu, sinceramente, achava que nosso alvo até era a salvação, mas esse “alvo” que Paulo falava dizia respeito a ter uma vida legal aqui, casa, família, carro, profissão, ministério, todas essas coisas. Que rateada! Hoje, sei que esse alvo é algo bem maior: a eternidade! “Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador.” (v. 20)
Em resumo: é uma baita oportunidade para nós deixarmos a nossa vida aqui, para vivermos a plenitude de Deus em todas as áreas da nossa vida, mas sempre com nossos olhos firmados naquilo que é a nosso alvo, nossa verdadeira esperança, a eternidade com Jesus. Isso é o que realmente tem que nos importar e nortear a nossa vida. A eternidade com Jesus.
 
Aninha

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