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Efésios - Ana compartilha... Nosso chamado

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Estou com essa palavra no meu coração. A nossa vocação. O nosso chamado.
Na última reunião do louvor a Adelei lançou uma pergunta para o pessoal: vocês têm certeza do chamado de vocês? Forte isso, neh?!
Bah, eu fiquei encucada com essa pergunta. E desde lá estou colocando ela diante do Senhor.
Comecei a ler Efésios. Já dei uma lida geral, mas o livro é como Tiago, a gente tem que ir "dissecando" aos poucos. E já no capítulo 1, depois de Paulo descrever todos os planos de Deus conosco (já temos nEle todas as bênçãos espirituais, fomos planejados antes da fundação do mundo, temos a graça, a salvação, e por aí vai todas as coisas das quais não somos em nada merecedores), a partir do vs. 15 ele começa a orar pelo povo de Éfeso. E que oração, hein?! Como um pai ele vai colocando a igreja de Éfeso diante do Senhor. E, no vs. 18 Paulo diz: "Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual Ele os chamou (...). Em outra versão diz: "Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação
(...)". Bingo!
Conversei bastante com a Adelei sobre essa questão. Ela me falou algo que eu guardei no coração: se temos certeza do nosso chamado, então o que fazemos não é mais um fardo, mas uma alegria, e conseguimos tirar nossos olhos dos problemas e das dificuldades, e enxergamos além, no Senhor. E frutificamos.
Pois foi isso que o pastor Baserque pregou no último culto. Paulo sabia do chamado dele, e se dedicou. Ele entendeu a necessidade de Éfeso (casualmente o mesmo que estamos estudando) e dedicou um tempão da sua viagem ali, com aquele povo. Ensinando, admoestando, exortando, e quando o bicho pegava, o povo se voltava contra ele e tudo mais, isso não abalava ele. Pelo contrário, ele entendia como dentro do propósito de Deus. Depois ele declara que passou por cadeias, perseguições, e tudo o mais, mas com uma leveza de quem estava viajando a passeio no Caribe. Enquanto na verdade ele estava era na Faixa de Gaza.

Então, temos certeza do nosso chamado levítico? Estamos certos da nossa vocação no Ministério? Isto é tão nosso em Deus que as coisas ao redor não nos atingem de morte?
Bah, preciso muito aprender a ver como Cristo vê. Aprender a ouvir como Cristo ouve. Saber não deixar as dificuldades do ministério, as divergências do convívio, enfim, todos os nossos podres como corpo me afetarem, e consequentemente barrarem meu andar com Deus. Quero poder chegar um dia diante do Senhor e ter essa leveza que Paulo teve ao falar da obra que Deus destinou a ele.

Estou aprendendo a amar vocês e a entender a vocação a qual fui chamada.

Aninha

Mini história de Paulo
“Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um; três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; em viagens, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; em trabalhos e fadiga, em vigílias, muitas vezes, em fome e sede, em jejum, muitas vezes, em frio e nudez…. Em Damasco, o que governava sob o rei Aretas pôs guardas às portas da cidade dos damascenos, para me prenderem, e fui descido num cesto por uma janela da muralha; e assim escapei das suas mãos." 2Co. 24 – 33

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