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Gálatas - Igor compartilha... A quem agradamos? A quem ouvimos?

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“Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo. Mas ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado! Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado! Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo.” (Gálatas 1:6-10 / NVI)

                 Palavras duras de Paulo, a primeira reação de alguns pode ser: “não sou eu”, ou “para quem é isso?”. Acalmem-se!... Mesmo que não seja para nenhum de nós o que Paulo fala de outro evangelho, ainda assim o alerta é para todos nós.

                Em nossos dias vivemos correndo, estamos com a última... (moda/versão/modelo/tendencia/atualização...), de fato ninguém gosta de ficar para trás, nem de estar perdendo, e o conceito que acabamos absorvendo é que a novidade é melhor, a novidade nos atrai, (sim o processador como nova tecnologia me interessa, sim), mas o que Paulo fala são de princípios, os fundamentos não mudam, nem nos processadores (risos).

                Todos estudamos, todos sabemos muito, todos estamos muito cheios de nós mesmos (eu incluso). Se vivemos pelas circunstâncias, onde está a nossa salvação, na marca feita na carne, que é visível, ou no selo do Espírito de Deus, que só pode ser discernido espiritualmente?

                A fé nos move, e então?

                 Naamã ouviu e creu, preparou comitiva, viajou diversos dias, com permissão do rei da Síria, mas não conhecia Deus, conhecia os conceitos de sua geração, queria ver movimento exterior, teve tempo para imaginar tudo, já tinha em sua mente tudo definido:

                “Mas Naamã ficou indignado e saiu dizendo: "Eu estava certo de que ele sairia para receber-me, invocaria em pé o nome do Senhor, o seu Deus, moveria a mão sobre o lugar afetado e me curaria da lepra. Não são os rios Abana e Farfar, em Damasco, melhores do que todas as águas de Israel? Será que não poderia lavar-me neles e ser purificado?" E foi embora dali furioso.” (2 Reis 5:11-12 / NVI)

                Mesmo no “algo novo” acabamos impondo nossos conceitos. E muitas vezes confundimos o meio com a finalidade. Se quero a cura, procuro/espero a curo; se quero efeitos especiais, procuro por efeitos especiais. Deus é tão poderoso para operar movendo montanhas, quanto para operar usando uma mão humana (nós mesmos). Deus pode sim fazer algo novo, mas Ele é o foco, Sua Palavra não muda, Suas promessas permanecem.

                Felizmente para todos nós, Deus não requer uma comitiva, ou pompas, se fosse necessário pagar na medida exata seríamos reprovados, uma vez que a própria lei nos reprova. Paulo prega o evangelho da graça, a saber, que Jesus pagou o preço, cumpriu a lei Nele, portanto somos absolvidos se permanecemos Nele. Isaías 40:1-2 diz:

            “Consolem, consolem o meu povo, diz o Deus de vocês. Encoragem a Jerusalém e anunciem que ela já cumpriu o trabalho que lhe foi imposto, pagou por sua iniquidade, e recebeu da mão do Senhor em dobro por todos os seus pecados.”

            Deus continua sendo Deus, quer entendamos, quer não; Deus continua sendo Deus, quer ele atenda nossos conceitos, quer não; Deus continua sendo Deus, quer opere em nós de modo suave, ou “brusco”. Portanto agradar a homens não é o centro de nossas atividades, e sim agradar a Deus (como Paulo encerra essa parte). Lembro-me de várias conversas que tive com um colega de faculdade, em uma mesa com vários colegas, minhas respostas a este colega não eram doces, certa vez outro me perguntou se eu não gostava dele... Enfim, hoje de todos os que estavam à mesa, aquele colega é o que tem maior contato comigo. A sociedade hoje diz não corrija, não repreenda, mas a palavra de Deus diz:
                “Quem repreende o próximo obterá por fim mais favor do que aquele que só sabe bajular.” (Pv 28:23 / NVI)

                “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem.” (Pv 3:11-12 / NVI)


                 Se buscamos agradar a Deus, também aceitamos sua correção, eu entendo que se não sou perfeito, então tenho muito a ser corrigido, bem mais que os outros. Se sou corrigido é por que tem alguém que deseja o meu bem.

             Que o Senhor nos firme Nele, em Seus fundamentos e jamais falte a Sua Palavra, nosso alimento. Que todos nós estejamos ligados ao mesmo tronco, Cristo Jesus, e corra a mesma seiva nos trazendo vida.



Igor R. M. Menezes

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